quarta-feira, 23 de setembro de 2015

A complexidade do simples

Eu chorei.
Hoje.
Ontem.
Eu choro. Pelo nosso amor. Pelos nossos sonhos.
Tão longe e tão perto.
Sabe... Eu só queria que as coisas fossem fáceis.
Eu só queria uma casinha, com nós dois num lugar distante.
Distante dos problemas.
Distante de quem não nos quer bem.
Distante de qualquer briga, ou energia ruim.
Distante de tudo o que nos distancia.
Eu só queria que um sorriso bastasse.
Que um abraço curasse.
Que um beijo lhe trouxesse para mim.
Eu só queria que no dicionário, felicidade tivesse "nós dois" como sinônimo.
E que quando ela chegasse, mandasse todo o resto embora.
Que o sinônimo de felicidade fosse maior que tudo e todos.
E que na guerra de nós dois, ela fosse sempre a vitoriosa.
Eu só queria que a gente bastasse.
Que lhe amar bastasse.
E que bastasse.
Eu só queria que a felicidade que vivo trouxesse sempre o riso e nunca o choro.
Eu só queria que as coisas fossem fáceis.
Tão fáceis quanto é perceber o tanto que eu lhe amo.

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