domingo, 4 de setembro de 2011

Paixão de um só


Era como se ela não fosse ela.
Como se fosse um fantoche, em que ele era a mão.
E, submissa às suas vontades,
fez-se escrava, fez-se pequena, fez-se paixão não correspondida.
Duro era olhar com um olhar apaixonado para aquele que só lhe via com indiferença.
Mas a vida é ingrata, e a paixão mais ainda.
E mesmo sabendo, e mesmo lutando contra tudo aquilo,
de nada adiantava! Era tudo em vão.
Pois seu coração dizia: SIM!
E quem é que manda no coração?

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